Resumo do fim-de-semana: aproveitar o melhor possível!
O tempo não prometia, mas ainda assim o espírito era ‘vamos aproveitar o melhor possível’.
Saímos de casa na 5ª feira depois de almoço e chegámos a Vila Nova de Milfontes à hora do lanche. Ainda deu para ir um bocadinho à piscina interior e ao jacúzi (a piscina exterior era mesmo só para nórdicos que acham que 20º de temperatura ambiente é sinónimo de verão).
Depois de uma noite muito atribulada em que a minha sobrinha resolveu brindar-nos com uma sessão de medos noturnos (com direito a vomitar o jantar), levantámo-nos todas com olheiras até aos joelhos. Ainda assim fizemos um esforço para manter o espírito ‘vamos aproveitar o melhor possível’. Céu nublado. Vento. Muito vento. Tomámos o pequeno-almoço e decidimos dar uma volta para conhecer a Vila.
Já se sabe que, nestas coisas, o pão do pobre cai sempre com a manteiga virada para baixo, o mesmo é dizer que um mal nunca vem só: Vila Nova de Milfontes é, por estes dias, toda ela, um estaleiro de obras. Cada rua para onde virávamos estava esburacada, havia escavadoras e tubos por todo o lado. Foi uma tourada conseguir dar com o centro da vila.
Depois de um almoço sofrível, fizemos a melhor decisão daquela sexta-feira: fomos à praia! A minha querida sobrinha pode ser muita melga, mas com um balde, umas pazinhas, muita areia e água é capaz de ficar uma tarde inteira a falar sozinha e fazer ‘almongodas’ sem chatear ninguém. Saimos da praia a chuviscar, mas ainda voltámos à piscina interior e ao jacúzi. Graças aos céus, a miúda adormeceu por volta das 21h (dormiu e deixou-nos dormir toda a noite).
No sábado, choveu desalmadamente toda a noite. No regresso a casa ainda parámos no Marquês, em Porto Côvo, para comer uma queijada, e na Praia da Samouqueira, que me trouxe tantas recordações do meu Paulo, mas como corríamos sérios riscos de ser levadas pela ventania, achámos que já chegava de aproveitar o melhor possível e fomos almoçar a casa!