O melhor do mundo são as crianças
Esta minha sobrinha é um espetáculo!
Dia de educação física… já sabem… o pior dia da semana.
Na ida para a escola tentou, por todos os meios, convencer a mãe a escrever na caderneta que não podia fazer a aula, doía-lhe tudo… a mão, o dedo, a cabeça, a barriga, a ponta da orelha, tinha tosse… um filme, mas a mãe não cedeu e ela lá se convenceu.
Fomos buscá-la ao fim da tarde. Estávamos as três no carro:
Eu: então, como foi a educação física?
Luísa: não foi dos piores dias… desde que não haja coisas com bolas para mim já está bom. Ainda deu para falar com as minhas amigas durante a aula… sobre cremes e assim…
Mana Querida: oh pá! É bom ver que as gerações se sucedem, mas os interesses continuam os mesmos… as gajas juntam-se e a conversa é cremes, maquilhagem, unhas…
Luísa: oh mãe… nem sempre… às vezes também falamos sobre relações…
E desfiou um rosário de dramas, típicos dos melhores enredos das melhores novelas mexicanas, que se passam na turma.
E eu e a mãe da criança com uma gripe como nunca tivemos na vida, a ter que conter as gargalhas para não nos esfrangalharmos em ataques de tosse…
5º ano… é oficial…
Começaram as conversas em que todas as frases começam com ‘tipo’ e… ‘e eu disse, e ela disse, e ele disse, e eu disse’...
E agora? Agora é sempre a descer!