Fui aos Passadiços do Paiva
Quem me segue no Insta já sabe que este sábado fui aos Passadiços do Paiva.
Qual a minha opinião?
Gostei. Que fique bem claro… eu GOSTEI, MAAASSS…
… tão depressa na vida não volto a encarar um lance de escadas com tanta leveza e descontração!
Ao contrário do que todas a gente diz em tudo quanto é site e blog, não começámos no Areinho e avançámos em direção a Espiunca (dizem que é mais fácil), nós fomos numa excursão (noutro post já vos conto a história da excursão…), pelo que ficámos sujeitas ao plano traçado e começámos em Espiunca. A minha única preocupação era Sra. Minha Mãe, pessoa já com uma idade respeitável e que não está habituada ao exercício físico, mas lá fomos…
Saímos de Lisboa pelas sete e meia da manhã em direção a Espiunca… as voltas que nós demos para lá chegar, pessoas! Fica aqui dito… NUNCA MAIS me ouvirão dizer que a terra onde Sra. Minha Mãe nasceu é LONGE!
Pouco passava das 13 horas quando passámos a portaria de Espiunca. O dia estava perfeito para um passeio assim, pouco calor, um ventinho para refrescar, grande parte do percurso à sombra. As paisagens são lindas, o vale, o rio a passar lá em baixo… se nos abstrairmos que muitas vezes estamos a andar ‘no ar’, que por baixo das traves de madeira não HÁ CHÃO, conseguimos apreciar a natureza num estado puro. Vi uma lontra a nadar no rio, uma garça (acho que era uma garça), calmamente pousada numa pedra, os vários tons de verde… os primeiros 8 Km de passeio foram mesmo muito bem passados.
Já no fim, já um pouco cansadas, aparece à nossa frente a tal escadaria que está em tudo quanto é foto promocional dos Passadiços. Já sabíamos que tínhamos que passar por ela, não havia volta a dar e começámos, muito calmamente, a subir os QUATROCENTOS DEGRAUS. Chegámos lá acima com um ar triunfante ‘CONSEGUIMOS’, estávamos felizes… descontraídas… sorridentes...passámos a portaria do Areinho numa alegria contagiante:
- Pronto… já passou, chegámos ao fim…
E diz o Segurança, num sorrizinho amarelo: não, não… ainda não acabou… ali à frente tem mais uns degrauzinhos…
Foi quando vimos que tínhamos que DESCER outros tantos degraus… mais QUATROCENTOS degraus. Foi só aí que a coisa azedou um bocadinho. Chegámos cá abaixo já mesmo no limite das nossas forças. Sra. Minha Mãe terminou agarrada a uma de nós, já muito aflita das articulações dos joelhos e das ancas, mas acabou!
Diz que estão a construir uma ponte de vidro … não contem comigo para a atravessar… é demasiado radical para a minha pessoa.
Quanto aos Passadiços… deixo uma recomendação… que tal um protocolo com a STANNAH?