Da série ‘coisas que me encanitam o espírito!’
Faço unhas de gel… ou gelinho… ou uma mistura das duas, já não sei.
A menina que me faz as unhas sabe que gosto delas redondinhas e têm que ficar rentes, para poderem durar 3 semanas.
Neste momento estou na última semana, vou refazê-las no próximo sábado. Não estão grandes, mas já me começam a chatear. Não acho muita piada quando fecho a mão em punho e sinto as unhas a vincar as palmas das mãos, ou quando escrevo no computador e oiço aquele tic, tic, tic, das unhas a bater nas teclas.
…
Hoje fiz a viagem de barco com uma piquena sentada ao meu lado com umas unhas que, na minha humilde opinião, deviam ser consideradas uma arma letal. Tinham, à vontade, uns bons 2 cm de comprimento, eram bicudas, faziam uma espécie de gancho, curvas… e coloridas em branco, lilás e rosa e com brilhos… liiiindas, pá!
Eram, mais ou menos, como estas... acho até que eram maiores que estas:
Não consigo entender como conseguem usar as unhas enormes, não consigo compreender como conseguem fazer tudo, seja em casa ou no trabalho. Se eu já tenho dificuldade em entalar a roupa da cama com as minhas unhinhas básicas ou, por exemplo, desfiar um pato, que fico a tirar bocadinhos de pato debaixo das unhas o resto do dia, como é que esta piquena e outras que costumo encontrar por aí, fazem tudo?
Já me disseram que para entalar a roupa da cama se colocam os dedos de lado e não de frente, ...mas o que me encanita MESMO, assim, profundamente, a pergunta que se impõe é:
Estas piquenas vão à casa de banho, fazem o que tem a fazer, sacam do papel higiénico e depois… como é que se limpam?
A sério pessoas, como é que se limpa o dito cujo, quando se tem unhas que mais parecem garras dum tiranossauro?
Elucidem-me! Façam-me um desenho!