Comfy is the new black!
Já vos tinha dito que a minha relação com a roupa mudou muito com esta pandemia.
São várias as minhas peças de roupa que não viram a luz do sol nestas ultimas estações, porque estou em casa.
Comecei em março cheia de medo do que me diziam do teletrabalho… não nos podemos desmazelar, andar todas trongas, é preciso levantar de manhã e vestir roupa adequada ao trabalho, não é preciso pôr saltos e collants, mas é proibido ficar de pijama ou fato de treino.
Pois, pois!
Cheguei a novembro… basicamente já só tenho UM mínimo… não me sento a trabalhar sem soutien, de resto a minha regra é “se a parte de cima estiver apresentável para as videoconferências, não interessa muito o que tenho nas pernas”. Por estes dias já cheguei a ter uma mantinha nos joelhos... a bem da verdade, por estes dias até já fiz algumas reuniões virtuais com o meu robe vestido – aquelas onde só estão colegas, sem superiores ou gente de fora! - que esta minha casa não perdoa... geladinha que só ela!
Para minha grande tristeza dou por mim a comprar calças “com pelinho por dentro” e sweats e camisolas grossas de lã para o Inverno que se avizinha… às vezes ainda me entusiasmo por um vestido ou por um par de calças de vinco, que gosto tanto, mas largo… não vale a pena.
O que me vale é que mesmo as lojas que adoro, também estão a adaptar-se a esta nova filosofia. Agora todos os sites têm a secção do “Comfy” e mesmo as lojas físicas estão a mudar. Entrei com Mana Querida na Zara do Forum Montijo... 60% da roupa exposta eram calças de fato de treino ou de malha, camisolões e casacos de malha grossos, pouco se viam vestidos ou camisas.
Como acho uma roubalheira pedirem 40 ou 50 euros por umas calças “confortáveis”, estou a ficar profissional em lojas onde antes só entrava “se fosse mesmo preciso”, como aquelas grandes superfícies dedicadas ao desporto, onde consigo comprar as mesmas calças por… 10€.
É oficial, meus queridos, “Comfy is the new black!”