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Não sejas engraçadinha!

Como é costume dizer nestas lides "Este é um blog sobre tudo e sobre nada"

Não sejas engraçadinha!

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Acabadinho(s) de ler!

Já há muito tempo que não vos falava das minhas leituras.

Durante o confinamento adotei a rotina de desligar a televisão no fim do telejornal e ficar a ler algum tempo antes de dormir. Consegui despachar todos os livros que tinha em casa ‘à espera de melhores dias’.

Acabei os dois calhamaços da trilogia Langani (já tinha lido o Irmãs de Sangue, agora terminei com o Fogo Eterno e o Luz Efémera). É uma daquelas histórias épicas que se lê muito bem. Gostei muito do ‘A noite em que o verão acabou’, do João Tordo, e do ‘Os otimistas’, de Rebecca Makkai, acho que foram mesmo os meus preferidos durante o confinamento. Ainda deu tempo para ler o ‘Britt-Marie esteve aqui’, do Fredrik Backman.

Há uns dias terminei o melhor livro que li nos últimos tempos. É um daqueles livros cujas personagens se agarram a nós durante muito tempo depois de fecharmos a última página.

Terra Americana, de Jeanine Cummins, conta a história da Lydia e do seu filho Luca (8 anos) e a forma como se tornaram migrantes para sobreviver.

Andei pelo Goodreads a ler criticas. Parece que lá pelas Americas está tudo em polvorosa. Novamente a questão do racismo… uma americana branca a escrever e, ainda por cima, a ganhar muito dinheiro, com a história dos latinos.

Não sei se é mesmo assim. Não tenho opinião. Sei que é uma história (parece que vai dar em filme… ou não estivéssemos na América!), bem contada e que nos deixa a pensar em todas as Lydias e Lucas que andam pelo mundo atrás de um sonho.

O que leva uma mãe, dona de um pequeno negócio em Acapulco, de um dia para o outro, meter uma mochila às costas e percorrer mais de 2000 Km com o filho pela mão, saltando para os tejadilhos de comboios em andamento (La Besta)?

Há uns tempos falei-vos de outro livro sobre o drama dos migrantes (o ‘Passagem para o Ocidente’), nesse livro sabemos dos medos, das incertezas, das dificuldades por que passam os migrantes, mas somos poupados à violência. No Terra Americana não há floreados. A violência está lá… descrita ao pormenor, em cada página. A violência sobre os mais vulneráveis: mulheres e crianças.

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