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Não sejas engraçadinha!

Como é costume dizer nestas lides "Este é um blog sobre tudo e sobre nada"

Não sejas engraçadinha!

Como é costume dizer nestas lides "Este é um blog sobre tudo e sobre nada"

Ontem foi um dia bom!

Neste ano tão merdoso, cheio de dias difíceis, com tantas incertezas e medos… este sábado tive um dia bom... mesmo bom!

A minha sobrinha Inês casou. Nunca tinha estado num casamento tão descontraído, fácil, sem stress, sem horas e rituais. Se a minha prima Mafalda é a rainha do ‘sem stress’, então a minha sobrinha Inês é a IMPERATRIZ do ‘sem stress’.

Quando a vi chegar à conservatória no seu vestido branco da ZARA, de ténis e com o seu bouquet de girassóis, as lágrimas saltaram-me aos olhos. Não estava a contar com isso. Nunca me tinha acontecido tal coisa. Foi tão súbito. Fui das poucas pessoas autorizadas a assistir à cerimónia. Foi tão giro ver o nervoso miudinho de dois miúdos de 25 anos…

Porra Paulo! Mas porque é que tu não estás aqui para ver isto!

Quando vi o Melga chegar no seu fato e gravata (acho que foi o único convidado, com menos de 30 anos, que pôs uma gravata…)

O teu pai ainda te ensinou alguma coisa, caraças!

E depois ficámos juntos na nossa mesa de almoço… os Cintrão, juntos à volta de uma mesa.

Já não lembrava da última vez que tínhamos estado assim… e gostei…

...

No caminho para casa, recebo uma chamada de Mana Querida…

A nossa menina entrou! A nossa menina entrou!

A nossa Carolina entrou na faculdade. Na primeira hipótese. Enfermagem, em Lisboa.

Ligou à família toda num choro convulsivo ‘tou tão feliz, tou muito feliz’… e chorava baba e ranho.

...

Ontem foi um dia bom!

De volta à escola...

O que mais me custou no confinamento foi não poder sair a meio da manhã para ir beber um café.

Não se ponham a dizer que podia beber café em casa. Eu bebia, mas NÃO É a mesma coisa. Foi um dos melhores dias, o dia em que autorizaram a abertura dos cafés… ainda que tivesse que beber na rua, num copinho de papel. Não era tudo, mas era alguma coisa e ficará para sempre na minha memória o gosto daquele café bebido depois de tantas semanas trancada em casa a beber café de saco e de cápsulas.

Continuo em teletrabalho e, tal como faço quando estou no serviço, por volta das 10 da manhã, faço uma pausa de 20 minutos e vou beber o meu café.

O café que frequento tem regras muito bem definidas: esperamos na rua, entra uma pessoa de cada vez, ninguém ocupa as mesas sem ter a comida já na sua posse, temos que aguardar que a mesa seja limpa antes de sentar, não devemos demorar mais de 20 minutos.

O café que frequento fica em frente a uma escola secundária. Hoje, pelo caminho lembrei-me que começavam as aulas e receie que tivesse mais confusão.

Não estava muito mal, mas nos 10 minutos que estive sentada, a molhar o meu pãozinho quente com manteiga no meu abatanado gigante, deu para ver:

- grupos de miúdos sentados com mais de 4 pessoas;

- grupos de miúdos a ocupar mesas com loiça suja, mesmo sem terem a comida que pediram;

- grupos de miúdos à entrada da escola com mais de 10 pessoas;

Queridos pais,

Vejam lá se dão na cabeça destas alminhas! Eu sei que não é fácil. Não se veem há uns 6 meses e estão muito felizes por voltar a estar juntos, mas é preciso que percebam que têm de respeitar muitas regras… eu sei que é um pedido um bocadinho egoísta, mas eu não gostava nada de voltar a ficar sem a possibilidade de beber o meu café…

Agora vou ali fazer o almoço e levar a minha alminha de 12 anos à escola…

Antes de fechar a chafarica...

... para ir de fim de semana, deixem-me desabafar, por favor... !

Tenho estado todo o dia com a televisão baixinho nos canais das notícias. Já ouvi a noticia dos 'botellon' no Porto, umas vinte vezes. 

Os meninos, coitadinhos, precisam de lugares para se divertir e vai daí juntam-se às centenas nas ruas e jardins a beber, porque, coitadinhos, as discotecas estão fechadas! QUE MALDADE tão grande que estão a fazer aos meninos... coitadinhos !

...

Era juntá-los todos... assim em cerco, como se faz ao gado, e anotar o número de CC de cada um.

Nunca mais teriamos lares de idosos com falta de pessoal.Cada vez que houvesse um lar de idosos, com surto de Covid, era chamar uma task force de meninos aborrecidos, porque não têm lugares para convívio noturno, e pô-los a fazer serviço cívico nos lares e hospitais, fazer a desinfestação de instalações, mudar camas, limpar uma ou outra arrastadeira...

Todos nós já vimos na televisão a alegria que é o ambiente de uma unidade de cuidados intensivos, com aquelas máquinas todas a apitar e acender luzinhas e os tubos de soro... é que não há festa mais alegre!!!

Então e se os meninos forem menores? Fácil... vai o paizinho e mãezinha do menor!

Mas isto sou eu... que tenho fama de ser muita torta (já o meu Paulo dizia que eu tinha um feitio soviético...)

(também gostei muito de ouvir o representante dos bares e discotecas a dizer que se as discotecas estivessem abertas controlava-se melhor a bebida em menores...)

Raisparta o verão!

Estou muito calada, não estou? É porque estou em estado de choque.

Porquê? Perguntam vocês desse lado.

Primeiro… acabaram-se as férias! Mas ainda está calor o que, para mim, é uma chatice!

Eu já vos disse que sou do frio. Estar calor e não poder ir à praia… ter que ficar à frente do computador a ler emails… só me dá vontade de dizer palavrões.

Segundo… estou mais gorda!

Não! A culpa não é do confinamento. A culpa é mesmo do verão… das travessas de caracóis com pãozinho torrado, seguidas de frigideiras de lombinhos ou de moelas com muita molhanga da boa para molhar o pãozinho, do pacote de bolachas que, não sei como, reservou lugar permanente na bancada da minha cozinha, das bolas de Berlim na praia, das taças de gelado… and so on!

Durante este tempo todo tive sempre sessões semanais com a minha PT, em videochamada. Mesmo durante as minhas férias e as dela. Eu já sabia que não seria a mesma coisa… faltavam os brinquedos (pesos, elásticos, TRX), faltavam as aulas de cardio…

Na semana passada voltámos ao ginásio. Diz ela… ‘vamos fazer umas medições… só para ver como é que estás, no geral!’

Pus-me em cima daquela balança demoníaca que mede tudo até ao peso da nossa alma… tudo desregulado. Níveis de água e de massa muscular baixíssimos, níveis de massa gorda e idade metabólica altíssimos… e o peso, senhores!

Eu, que há 5 anos me mantenho religiosamente entre os 61 e os 62 quilos, já tinha reparado na p*** da boia abdominal que se tinha instalado e teimava em não desaparecer e que eu teimosamente associava ao ‘inchaço pré período menstrual’

ES-TU-PI-DA! É gordura! Pura e dura! Estou com 64 quilos e 600 gramas!

Plano de ataque imediatamente traçado. Sessões de PT duas vezes por semana e mais umas aulinhas de grupo. Três garrafas de água de 750 ml/dia. Fora com o açúcar e nada de hidratos ao jantar.

Nome no plano de ataque: #EuquerocomerfilhosesnoNatal

(porque isto é tudo uma questão de ter objetivos bem definidos!)

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