O meu gato faz o mesmo que os Pokemons. O meu gato tem evoluções.
Estão a ver esta imagem?
O primeiro é o meu gato... em casa...
O segundo é o meu gato... dentro da transportadora na sala de espera da clínica veterinária...
O terceiro é o meu gato, o meu gatinho amoroso e fofinho... quando é colocado em cima da mesa de observação da veterinária (depois de uma pequena luta para o conseguir tirar da transportadora).
Uma luta... uma guerra para lhe conseguir extrair umas miseráveis gotinhas de sangue para análise.
O bicho fica de tal maneira alterado... possuído que a veterinária não consegue fazer nada dele.
O pior é que ontem cheguei a casa e não gostei do que vi. Quase não comeu, o que nele é muito invulgar. Durante a noite vomitou uma espuma branca... Faz agora um ano que teve a pancreatite... foi o mês de fevereiro mais miserável que me lembro de ter tido!
Deixa lá ver o que vou encontrar quando chegar a casa mais logo... façam lá uma oraçãozinha por nós, please!
Vi no Sapo e não quis acreditar... (desculpa sapinho)
Fui ao site da Assembleia da República, numa de ver para crer...
Por razões profissionais, até é um site onde circulo com alguma facilidade... não foi dificil encontrar... e então acreditei no que estava a ver...
Há um senhor que entregou uma Petição à Assembleia da República a pedir aos deputados que regulem a PROIBIÇÃO de uso de PERFUMES nos transportes públicos e outros locais públicos.
Pede que se aplique a lei do tabalco, aos perfumes e detergentes.
Diz o Sr. que os cheiros dos perfumes e dos detergentes lhe provocam falta de ar, ficando mesmo com sensação de asfixia.
Fica a dúvida: será que na categoria de DETERGENTES serão de incluir apenas os que lavam a roupa... ou também os que lavam o corpo?
Outra dúvida: o Sr. quer seja institucionalizada a regra do 'só anda no trasnporte público quem não se lava?'
...
Eu sei que há perfumes com cheiros que benza-te Deus, mas se eu vos contasse as vezes que já fiquei à beira da asfixia com o cheiro a courato, a suvacum do vizinho do lado no autocarro!!!
E agora vão os Sr. Deputados, da Comissão de Saúde, deliberar sobre a admissibilidade da petição...
Já leram as notícias que têm saído nos jornais sobre o incomodo que se sente na PJ, porque estão a entrar muitas mulheres para os cursos de formação de inspetores? Foi a representante do sindicato, uma mulher, que o disse, destacando que não se trata de uma questão de incompetência, mas de uma questão de operacionalização dos serviços.
Parece que as mulheres quando engravidam pedem para ser colocadas em unidades de investigação onde o risco é menor, deixando as unidades de combate à criminalidade violenta mais desfalcadas de meios humanos, o que sobrecarrega os colegas homens, que são levados ao extremo… e adoecem. Também apresentaram os números do absentismo. Parece que as mulheres têm uma maior taxa de absentismo, justificada com a necessidade de dar assistência a filhos menores.
Ora bem… por onde começar…
Quanto à primeira questão… nada a fazer, não é?
Enquanto a mãe natureza entender que só a mulher tem condições físicas para parir… temos pena! Por muito que se goste do que se faz, temos esta coisa do instinto protetor dos mais pequenos... uma chatice!
Quanto à segunda questão… porra… andamos sempre a bater na mesma tecla, não é?
As mulheres faltam mais ao trabalho porque ainda vivemos numa filha da p*** de sociedade convencida que as mulheres são os únicos seres geneticamente programados para executar determinadas tarefas. Toda a gente sabe que os homens são profissionais dedicadíssimos que não devem deixar que a vida doméstica empecilhe o seu desempenho profissional.
Não fica bem a um homem faltar ao trabalho para ficar em casa a limpar narizes ranhosos ou a mudar fraldas cheias de diarreia de um filho doente.
Um homem pedir para gozar a licença de parentalidade!? É meio caminho para ser chamado de tudo pelos restantes colegas… ‘o puto que vá para a creche, pá!’
Deus nos livre ver um homem a pedir para sair mais cedo do trabalho para ir com um filho à consulta… ‘não tens mulher lá em casa que te resolva isso?’
…
Há uns meses voltei a sentar-me numa ação de formação sobre igualdade de género. Fui ouvir o que já sabia. Não é que os homens não queiram gozar licenças de parentalidade ou ficar em casa com filhos doentes. Muitos querem (ainda há uma franja que acha que isto de criar filhos é coisa de mulheres), só que não pedem… têm medo das represálias dos patrões… e dos colegas. Então encolhem-se. É mais simples continuar a deixar que sejam as mulheres a sofrer as ditas represálias.
Por mim, é muito simples… quem tem medo compra um cão!
Somos nós, mulheres, em nossas casas que temos que começar a mudar. Temos que deixar de pensar e de agir como se os homens fossem uns inúteis que não sabem cuidar das nossas crias tão bem quanto nós. Quantas vezes já assistiram à cena das colegas que até deixam os maridos em casa com filhos doentes, mas que passam o dia a telefonar para casa... ‘então, já deste a sopinha ao menino… vestiste a camisola interior, vê lá a janela da cozinha… então o menino já fez cocó… dormiu bem…’ num exercício doloroso de expiação dum sentimento de culpa que mete dó!
As crianças aprendem pelo exemplo do que veem. E se virem que é sempre a mãe a faltar ao trabalho cada vez que estão doentes, ou precisam de ir ao médico, ou é preciso ir à reunião da escola, então é isso que vão transportar para o futuro.
Isto era o que dizia a MAFALDA, quando se cruzava com coisas que não conseguia compreender.
Estou cheia de trabalho, não tenho por onde me virar, mas tenho a sorte (ou talvez não!) de ter pessoas que me mandam coisas para o meu FB que me chamam a atenção para o mundo em meu redor.
Coisas que me deixam, como dizer.... desconcertada!?
Por estes dias temos as velas que cheiram como a vagina da Gwyneth... que já esgotaram...
Não sei ao que cheira a vagina da pequena (tenho para mim que não deve cheirar muito diferente das outras todas, mas quem sou eu)...
Eu fico na minha... entre ter a minha casa a cheirar a vagina ou a Green Cardamom (Rituals), continuo a prefirir o cardamomo...
Logo a seguir temos... meninas que em janeiro dizem não à depilação...
Nem vou comentar o facto de, o ano passado, finalmente ter apostado uma pipa de massa para exterminar o meu pelo, para agora virem estas gajas dizer que ter pelo é que é bonito.
A questão é... em janeiro?
Quando andamos todas tapadinhas dos pés à cabeça, como dizia o outro, isso é peanurs... eu gostava era de as ver dizer não à depilação em julho e agosto... na praia, nas esplanadas, nos sunset partys!