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Não sejas engraçadinha!

Como é costume dizer nestas lides "Este é um blog sobre tudo e sobre nada"

Não sejas engraçadinha!

Como é costume dizer nestas lides "Este é um blog sobre tudo e sobre nada"

Para mais tarde recordar

Então, Rita… como foram as tuas três semanas de férias?

Pois que foram... bem. Este ano não houve percalços, tudo correu como planeado, o único que continuou sem colaborar foi o S. PEDRO… confesso que já estou a ficar habituada. Vocês sabem que sou moça do inverno, do frio, não morro de amores pelo verão, odeio suar, odeio sentir-me peganhenta. Contudo, sou moça que gosta de certezas… em janeiro e fevereiro as máximas são de 10º… em julho e agosto as máximas são de 35º… quando não é assim fico baralhada e, já se sabe, uma gaja baralhada fica impossível de aturar!

A primeira semana foi em Tavira.

A água não passou dos 17º / 18º e cá fora não se passou dos 28º / 29º… não sendo mau, também não se pode dizer que tenha sido bom, mal deu para apanhar uma ‘corzinha’ de verão, contento-me com o facto de não ter havido vendaval.

A segunda semana foi passada em casa.

Na terça feira fui à praia com Mana Querida e Sobrinha Mai’Linda. Manhã cedo, farnel no carro e lá fomos para a nossa Praia da Rainha. Há medida que nos aproximávamos da praia, reparámos que o céu estáva cada vez mais nublado. Chegámos ao areal e… não conseguíamos VER o mar, tal o nevoeiro… o areal era um mar de gaivotas e respetivas poias. ‘Calma… mais uma horinha e vais ver que isto levanta e vem o sol, afinal estava sol ao pé de casa’... às 10 horas da manhã… COMEÇOU A CHOVER. Acabámos a comer o farnel da praia… na sala de Mana Querida.

Na quinta feira, depois de passarmos a manhã no IKEA, no regresso a casa estava uma linda tarde de sol… ‘VAMOS À PRAIA!’. Mais uma vez a temperatura mal chegava aos 30º, mas estávamos tão sôfregas por um banho de mar, que nem queríamos saber. Estava vento… que foi ficando cada vez mais forte, à medida que a tarde foi passando. Rapidamente ficou desagradável, ao ponto de uma pequena, no chapéu ao lado do nosso, acabar por vestir um casaco de malha e pôr um CACHECOL no pescoço (não… não foi um lenço, foi mesmo um cachecol, de LÃ!). Mais uma vez regressámos a casa muito desconsoladas.

Na terceira semana fomos prá’terra.

Na tarde de quarta feira (primeiro dia da vaga de calor) levámos a miúda para a piscina do Bioparque, no Pisão, em Carvalhais (vejam na net e se forem para os lados de S. Pedro do Sul, experimentem). Deu para refrescar, a miúda andou entretida com a água, ainda fez uns conhecimentos para tagarelar e nós intervalámos os banhos com períodos na toalha a ver a quantidade insana de emigrantes a começar o seu ‘querido mês de agosto’, numa alegria imensa. Famílias inteiras, só faltava o cão e o gato, faziam a festa, atiravam os foguetes e apanhavam as canas. No dia seguinte o calor apertou ainda mais e resolvemos substituir a piscina por um valente banho de mangueira no quintal dos meus pais. Foi a nossa vez de fazer a festa, lançar os foguetes e apanhar as canas. Soube pela vida.

No último fim de semana das férias, além da neura habitual de quem está a terminar as férias, juntou-se aquele calor do inferno. Fizemos a viagem de regresso a casa na madrugada de sexta-feira, para fugir ao calor. No sábado não fomos à praia, valores mais altos se levantaram… pelo menos para nós, gajas. Uma gaja regressa ao trabalho com a neura, mas com as raízes feitas e as unhas cortadas, não é? A noite de sábado para domingo foi in-su-por-tá-vel…

No domingo, ainda não eram 9 horas da manhã já nós estávamos dentro de água, na nossa Praia da Rainha. Já não me lembrava da última vez que um banho de mar me tivesse sabido tão bem. Uma sensação de alívio… ficámos de molho, quase até nos caírem as unhas…

E pronto! Acabou-se o que era doce.

Estou de volta, com uma corzinha que não faz inveja a ninguém (logo eu que, nos bons velhos tempos, em que o S. Pedro não sofria de esquizofrenia, chegava ao trabalho sempre PRETA).

Pró ano há mais!

Acabadinho de ler!

joel.jpg

O Desaparecimento de Stephanie Mailer, Jöel Dicker

Uma palavra para descrever este livro: férias.

É o livro ideal para levar numas férias (apesar de ter 660 páginas e ser um bocadinho difícil de meter na mala).

Cresci a ver aquelas séries antigas de policias e detetives, como o ‘Crime, Disse Ela’ e o ‘Poirot’, antes… muito antes dos CSI’s com as suas bases de dados de solas de ténis e de traçados de pneus e máquinas que analisam um grãozinho de areia e determinam que só pode ser areia daquela praia e de mais nenhuma!

Os livros deste autor, há uns anos li o ‘A verdade sobre o caso de Harry Quebert’, levam-me sempre de volta ao tempo em que as séries policiais e de detetives eram mais simples, menos científicas e mais focadas na dedução e no detalhe.

Pela primeira vez na vida, fui para a praia com um livro no saco das toalhas (acreditem... 660 páginas têm o seu peso!)

Este Jöel é mestre em prender-nos à leitura com enredos imensos, cheios de pormenores que parecem sem interesse, mas que afinal tem toda a importância. As primeiras 300 páginas foram um desfilar de novas personagens, com as respetivas histórias de vida… fui ficando cada vez mais presa, cada vez mais intrigada e a precisar perceber como é que aquilo tudo se interligava e chegava a uma solução.

Fiquei surpreendida com a solução, se bem que respeita um principio básico deste tipo de livros… ‘mantem os teus amigos por perto e os teus inimigos ainda mais perto’, mas Jöel Dicker enredamos num tal vórtice de pormenores e factos que facilmente perdemos o norte e depois somos apanhados de surpresa.

Fiquei também agradecida pelo último capítulo. Mostra um respeito do autor pelo seu leitor, não nos ter deixado sem um futuro para todas as personagens.

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