Obrigada Aretha!
Descansa em paz!
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Descansa em paz!
... a estupidez e a burrice deviam pagar imposto!
Nunca mais este pais precisaria de mandar vir uma Troika. A despesa do Estado ficava limitada à compra de mais cofres para guardar o dinheiro.
Portanto, já tivemos as colheradas de canela, as pastilhas de detergente da roupa, a baleia azul... agora temos isto:
Ao que parece, o Davidizinho Carreira acha que não fez nada de mal e justificou o seu comportamento dizendo que se trata de:
"um vídeo inspirado num movimento internacional, iniciado por Drake, um dos maiores artistas da atualidade"
Ah pronto... afinal é um 'movimento internacional', por isso está tudo bem!
Eu ainda sou do tempo em que os nossos pais nos perguntavam 'se os teus amigos se atirarem a um poço, tu também vais?'
Nós diziamos que não.
Pelos vistos, nos dias que correm, dizem que sim, porque afinal de contas não se pode ignorar um 'movimento internacional'.
...
Eu contínuo na minha... tanto tabefe que não foi dado na altura certa!
Sabem aquelas senhoras cinquentonas, muito cinquentonas, que pararam no tempo e, por razões desconhecidas, continuam a pensar que têm 20 anos?
Há dias fiz uma viagem de metro com uma cinquentona dessas… estava sentada mesmo de frente para mim e foi… traumático!
Reparei nela assim que se sentou à minha frente e se levantou para ver qualquer coisa no painel que está por cima das portas, com a rede de paragens do metro, e se voltou a sentar. Não havia como não reparar.
Tinha cabelo muito preto, comprido até à linha da cintura, o que já de si é de gosto muito duvidoso (para mim, cabelos compridos só em adolescentes e depende muito do estado de conservação), mas até aqui tudo bem, cada um com o seu gosto e se a sra. acha que tem idade para cabelos daquele tamanho, quem sou eu para dizer o contrário.
Onde os meus olhinhos ficaram foi no modelito.
O que é que a sra. trazia vestido? - perguntam vocês já em grande ansiedade…
Trazia UM CASACO. Sim… APENAS E SÓ um casaco.
Um simples casaco traçado que terminava exatamente onde terminava também a curvatura das nalgas (juro que ainda tentei perceber se por baixo existiam uns calções ou mini saia... não vi, nem vislumbre de uma pontinha... nada!).
Como estava sentada mesmo de frente para mim e porque o blazer teimava em abrir-se todo na zona do peito, consegui perceber que por baixo não havia sequer um simples top…
Como é que sei isso? Ora, porque lhe vi as mamas, pois claro!
#aiosmeusolhinhos
Como a senhora estava convencida que ainda tem 20 anos, também estava convencida que as suas maminhas ainda estão frescas e rijas e bonitas para se mostrar… só que não! As coitadinhas gritavam a bom gritar ‘nós somos cinquentonas’ e apontavam para sul, com toda a verticalidade.
A sra. podia ter posto um soutien robusto que lhe amparasse as pequenas, assim cheio de rendas e tal (há tantos, tão bonitos que até é uma pena andarem escondidos), mas não, resolveu segurar as pequenas num BIKINI, daqueles que só têm um fiozinho para atar atrás do pescoço… de forma que as pequenas lá iam, ao pendurão!
Juro que já não tive coragem de olhar para os pés… os meus olhinhos já sangravam.
Saiu, muito fresca e fofa e segura de si, na Baixa Chiado e foi tratar da vida…
...
Roam-se pessoas que andam de carro para todo o lado, têm uma vida muito mais triste do que a minha… não vê cenas destas!
Um homem chamado Ove, Fredrik Backman
Uma palavra para descrever este livro: coração.
Este livro falámos daquele ditado que diz: não julgues o livro pela sua capa.
Ove é um sexagenário resmungão e com muito mau-feitio. Quantas pessoas conhecemos assim? Pessoas complicadas, difíceis, aquilo que costumo chamar ‘pessoas carne de pescoço’.
Ove tem os seus princípios muito definidos e não tem problema em expressá-los com toda a frontalidade, seja a quem for. É daquelas pessoas que traçou uma linha reta na sua vida e é por ali que segue e dificilmente se desvia… ahhh, dificilmente, mas não nunca…
Afinal a pessoa certa consegue fazer o que quer de Ove. Curiosamente as pessoas que têm essa faculdade são sempre mulheres.
A primeira mulher que conseguiu esse feito foi Sonja, a sua companheira de mais de 40 anos. Sonja era ‘a cor na vida de Ove’. Conhecemos Ove seis meses após a morte da sua amada Sonja e dias após ter sido dispensado do seu trabalho.
Sem Sonja para cuidar e sem nada de útil para fazer, Ove decide que não tem mais nada para fazer neste mundo e quer partir ao encontro da sua mulher.
E é aqui que surge a segunda mulher que consegue o feito de compreender Ove: Parvaneh, a vizinha iraniana, gravidíssima, que se mudou para o bairro com o seu marido sueco e duas filhas pequeninas.
Sucedem-se uma série de episódios, uns mais cómicos, outros nem tanto, que vão interferir na vida de Ove e impedi-lo de conseguir alcançar o seu objetivo de por fim à vida.
Mais uma vez este autor (lembram-se do ‘a minha avó pede desculpa’) consegue contar uma história que nos toca, sempre com a dose certa de humor e de ternura.
Mais uma vez acabei um livro em lágrimas (isto deve ser da idade, ando tão mariquinhas, credo!)
Ainda não vos contei que aprendi uma coisa nova este verão.
Já vos tenho contado episódios da nossa saga quando chega a altura de fazer as malas para ir de férias, a nossa luta para 'enfiar' os pertences de 4 adultos, 1 criança e 1 gato, na bagageira de um único carro, tamanho familiar, para uma ausência de duas semanas na praia.
Com semanas de antecedência começamos a fazer listas, numa tentativa de não esquecer alguma coisa que possa fazer falta, mas não cair no exagero de levar tudo: ‘achas que a casa tem cafeteira ou máquina do café?’, ‘não te esqueças do abre-latas e uma tesoura, que o ano passado a casa não tinha…’ (ainda este ano tivemos que comprar uma grelha para assar o peixe, era de esperar que uma casa que tem churrasqueira… tenha uma grelha, não é? Pois, não tinha!)
...
Este ano resolvemos simplificar um bocadinho as coisas e marcámos apenas uma semana... mas, já sabem, não é... nós não batemos bem da cabeça... faltavam uns 15 dias para fazer as malas e alguém resolveu dizer: 'o que acham de levarmos também a nossa adolescente preferida?'
E pronto... passámos a 4 adultos, 1 adolescente, 1 criança e 1 gato… mas a bagageira do carro continuou a mesma!
Na véspera da partida, a nossa adolescente preferida deposita, em casa dos meus pais, a sua bagagem. Já a tínhamos instruído sobre o que não precisava de levar, porque podia usar dos nossos (por exemplo artigos de higiene, protetor solar...), era só a roupa do corpo para SETE DIAS de praia.
A miúda portou-se bem e não trouxe o roupeiro todo com ela, mas num dos sacos deparámo-nos com este objeto:
‘Oh madrinha… tipo, somos 6 pessoas, todos com telemóveis e tablets… imagina que a casa tem poucas tomadas… depois andamos todos aflitos para carregar os telemóveis… agora carrego eu, agora deixa-me carregar só um bocadinho… é ganda stress, madrinha! É melhor levar...'
Aprendam pessoas… a harmonia familiar no período de férias não depende da existência de uma grelha para assar o peixe ou de um abre-latas para abrir a lata de quilo do atum… nos dias que correm depende, única e exclusivamente, duma simples extensão elétrica comprada na loja do chinês.
Boas férias!
Outras coisas que aprendi este verão: (1) viajar para o Algarve nos autocarros da EVA é muita fixe, têm assistente de bordo que vende bebidas frescas e sandes, tipo avião low cost; (2) definitivamente o meu animal é como aquelas crianças que esticam a corda toda quando estão na presença dos pais ou dos avós, mas quando estão com outras pessoas são uns anjinhos. Se eu NÃO estiver dentro do carro, o meu animal faz 300 quilometros CALADINHO...
Não sei se repararam, nestas últimas semanas, o Instagram aqui da chafarica esteve muito parado, tipo… mesmo morto (com certeza que repararam, porque vocês todos seguem o Insta aqui da chafarica, não é? E devem ter andado numa ralação só, a pensar ‘o que é que se passa com o Insta da Engraçadinha?’…)
Passo a explicar o que se passou.
Num serão lá em casa, estava o meu animal na sua poltrona (sim, o meu animal tem uma poltrona DELE) a praticar aquela atividade que todos os gatos adoram: tomar banho, vulgo lamber-se. Fiquei toda embevecida com o bicho, saquei do telemóvel, abri o Insta e vai de gravar vídeo do tipo ‘gato fofíssimo lambe as patinhas e lava os bigodes e as orelhinhas’, coisa muito cutxi, cutxi, nunca vista nas redes sociais por esse mundo fora.
E tau… publicar! E a coisa fica ali... ronhónhó… ronhónhó… ronhónhó… ‘se calhar abusaste no tamanho do vídeo e isto agora vai ficar aqui uma eternidade até publicar…’ Deixei-o ficar toda a noite… de manhã fui ver e continuava ronhónhó… ronhónhó… ‘bonito serviço… então e agora como é que descarto uma publicação… que não chegou a ser publicação?’
No dia seguinte, tento publicar uma imagem… recebo uma mensagem do tipo ‘será publicado, assim que possível’… ‘pronto… estragaste isto tudo!’… Peço ajuda a Mana Querida… nada!
...
Acabam as férias, regresso ao trabalho e desabafo, muito chorosa, com uma colega (uns 10 anos mais nova que eu) ‘estraguei o Insta do blog, não sei o que fazer’… responde a pequena, muito despachada:
Colega: Então… desinstala e volta a instalar!
Eu (agora também conhecida por ‘A infoexcluída’): Como???
Colega: Oh criatura… desinstala o Instagram do telemóvel e depois volta a instalar…
Eu (agora também conhecida por ‘A infoexcluída’): Então… mas ao fazer isso, não vou perder a página???
Colega: Claro que não! Pesquisa a página, insere a password e pronto!
E pronto!
Isto tudo para vos dizer que o Instagram aqui da chafarica foi reanimado e está bem de saúde (vá... vão lá e façam ‘Seguir’).
…
Eu sei que 99% dos problemas informáticos se resolvem com o famoso ‘desliga e volta a ligar’, só me esqueci de fazer o upgrade da solução, agora é ‘desinstala e volta a instalar’.
Obrigada, Marta!
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