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Não sejas engraçadinha!

Como é costume dizer nestas lides "Este é um blog sobre tudo e sobre nada"

Não sejas engraçadinha!

Como é costume dizer nestas lides "Este é um blog sobre tudo e sobre nada"

‘Não somos nada!’

Mais uma vez fui confrontada com a capacidade infinita que a vida tem de nos trocar as voltas e de nos mostrar o que é essencial e o que devemos valorizar.

Tenho uma colega que, depois de alguns dias a queixar-se de febres baixas, um dia caiu duas vezes em casa e acabou na urgência do hospital. O diagnóstico foi Síndrome de Guillain-Barré (podem saber mais aqui).

Em poucas horas ficou paralisada. Esteve um mês nos cuidados intensivos, ventilada. Agora está na enfermaria, mas ainda não mexe as pernas e tem pouca força nos braços. Ainda está entubada, apesar de não estar ventilada, por isso não consegue falar. Os médicos já lhe disseram que a recuperação ainda vai ser longa. Do hospital onde está seguirá para o hospital de Alcoitão, para fazer fisioterapia e terapia da fala.

Sabem aquela frase popular, normalmente dita pelos mais antigos, ‘não somos nada’?

É mesmo assim, pessoas! Não somos mesmo nada.

De um momento para o outro, a vida estala os dedos e a ‘luz apaga-se’ ou fica tudo de ‘pernas para o ar’. O meu Paulo acordou um dia com sintomas de uma ‘virose intestinal’, assim sentenciou o médico, e há noite morreu com um ataque cardíaco. Esta minha colega não sabe se vai recuperar totalmente ou se vai ficar com alguma sequela.

No início desta semana fui visitá-la. Enquanto estive no quarto, consegui segurar-me, mas quando saí tive que me sentar um bocadinho numa cadeira. Estava muito emocionada com o que tinha visto.

Como é que se lida com um destino que tem esta capacidade de ser tão caprichoso??? Como é que se lida com esta sensação de sermos apenas marionetas, comandados por alguém que não compreendemos???

Fiz o caminho para casa de lágrimas nos olhos.

Acho que só há uma maneira de lidar com isto: VIVENDO. Aproveitar todos os bocadinhos, apreciar as pequenas coisinhas que a vida nos proporciona. Fazer os possíveis por VIVER HOJE, não esperar por amanhã.

Isto foi na 2ª feira passada. Véspera do 25 de abril. Outra vez esta data (há um ano também foi um dia difícil).

No Barreiro, para aquela noite, estava programado um concerto do Pedro Abrunhosa, no âmbito das comemorações do Dia da Liberdade.

Queria ir, mas ía desistir porque não tinha companhia.

No caminho para casa, com as lágimas nos olhos, decidi ‘VAIS SIM, RITA!’

Fui. Sozinha. E saltei e ri e pulei e cantei todas as músicas.

Fui. Por mim, pelo meu Paulo e pela minha colega.

 

Foi, assim, uma epécie de lição do 'Clube dos Poetas Mortos' - CARPE DIEM 

Eu e os comboios

Não gosto muito de comboios.

É medo ansiedade que ganhei em pequena, um dia em que apanhei um comboio na estação do Rossio, só com a minha mãe e irmã e saímos na estação errada. Era já noite e andámos as três perdidas à procura da casa da minha avó.

Até hoje, sempre que entro numa daquelas estações com muitas plataformas e linhas fico cheia de medo ansiedade de entrar no comboio errado e ir parar a um sítio qualquer que não conheço (curioso que isso nunca me aconteceu em relação aos autocarros, manias!)

Pouco depois de começar a trabalhar aqui na chafarica, surgiu a oportunidade de começar a acompanhar um grupo de trabalho em Bruxelas. Nunca tinha andado de avião… ‘tudo bem, aprendo’, mas quando me disseram que depois do avião tinha que apanhar um comboio para chegar ao hotel… aí é que comecei a suar!

Tudo isto para vos dizer que em dias de greve de barcos, tenho que enfrentar o meu medo a minha ansiedade e conviver com os comboios.

Ora, da última vez que isso aconteceu contei às colegas que saí do comboio em Sete Rios e segui para o metro, ao que me informaram que não era preciso fazer isso:

‘Basta passar para a outra plataforma e apanha o comboio que vem de Sintra e que vai para Oriente’ diziam elas muito sabedoras e eu a sentir-me uma saloia que não sabe andar na cidade.

A minha avó Deolinda sempre me ensinou que 'uma mulher nunca se atrapalha', por isso, desta vez, decidi enfrentar as minhas ansiedades e, depois de andar na estação de Sete Rios tipo barata tonta, lá consegui entrar no comboio certo e chegar à estação de comboio do Oriente.

Cheguei ao trabalho muito orgulhosa de mim, mal podia esperar por contar este meu feito.

...

‘Então porque é que não apanhou antes o comboio que vai para a Azambuja? Para aqui mesmo em Moscavide, fica muito mais perto…’ disseram as colegas, outra vez muito sabedoras…

E pronto, pessoas!

Imaginem um pavão a fechar a cauda... assim fiquei eu.

Decididamente, não nasci para os comboios.

Bom dia

Mais um dia de greve nos barcos (desta vez são dois dias seguindos...que alegria!)

Desta vez correu um pouco melhor (uma gaja tem que aprender com a experiência, não é?)

Ontem, o meu anjo da guarda lá deve ter iluminado o meu caminho e lembrei-me de passar na estação para comprar os bilhetes de comboio para estes dois dias.

Ontem não estava ninguém na bilheteira. Hoje estava o caos instalado, apesar de se notar que esta semana há muitas pessoas de férias. Os transportes andam um pouco mais vazios.

 

Mesmo assim, tive que me levantar mais cedo do que o costume, porque tive que aproveitar a boleia para a estação de Mana Querida, que entra cedo pra caraças no seu local de trabalho.

Com medo de não ouvir o despertador e acabar por a atrasar a ela, acordei às 4 da manhã e não dormi mais. Claro que também ajudou ter o meu animal...

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Tenho sono, pessoas. Tenho tanto sono.

Preciso de café...

Mini-gaja em formação!

Este fim de semana fui a casa a  minha irmã. Entro na cozinha e vejo este papel, feito pela minha sobrinha, preso na porta do frigorífico:

IMG_20170422_172438.jpg

Vou resumir para não vos dar muito trabalho.

A miúda começou por colocar os dias da semana no topo e dividiu as restantes quadrículas pelas atividades que gosta de fazer.

Temos então a rosa as 'férias', a laranja os 'dias no cabeleireiro', a roxo os 'feriados mundiais', a verde 'yoga aulas', a amarelo as 'folgas' e a azul os 'dias de dar aulas'.

...

A tabela tem 56 quadrículas...apenas 10 são 'dias de dar aulas', ou seja, dias de trabalho.

Tudo o resto se divide entre estar de férias, folgas, idas ao cabeleireiro e ao ginásio.

Não sei se não estamos a exagerar na formação da piquena, Mana Querida.

Acho que a miúda está a ficar com uma ideia errada da vida...

Acabadinho de ler

Ainda não vos tinha dito que sou moça que gosta de ler.

Não sou uma leitora disciplinada, muito menos daquelas que 'devora' livro atrás de livro.

Acho que posso dizer que sou uma leitora preguiçosa. Só para exemplificar esta minha preguicite, posso dizer que ando há mais de um ano para conseguir acabar de ler 'O Pintassilgo', da Donna Tartt. Um calhamaço com algumas 900 páginas. Faltam umas 100 páginas, mas não há meio de chegar ao fim. Ainda não perdi a esperança, lá chegarei...

Entretanto, acabei de ler este ontem à noite:

maestra.jpg

Foi lido numa penada. Meia duzia de viagens de barco e outras tantas de metro e quando dei conta estava no fim.

Não vou fazer nenhuma resenha crítica, porque não tenho jeito para isso. Para mim os livros dividem-se em duas categorias: gosto e não gosto.

Os que não gosto, por norma não chego ao fim e vão parar à montra do Custo Justo ou do OLX, mas os que gosto são religiosamente guardados e protegidos.

Este vai ficar na minha estante. É daqueles que nos prende, queremos saber o que acontece na página seguinte e no capítulo seguinte.

Diz que é o primeiro volume de uma trilogia. IUUPPPIII...

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